A Felicidade e Eu

Não sei porque ainda perco meu tempo insistindo em usar o papel como uma venda para a explicita realidade.
Porque esperar por um mundo melhor se o que é ensinado não passa de canibalismo capital e sexual, um quenrendo foder o cú do outro.
Porque acredito na felicidade infantil? Será crédito ou inveja pela inocência sexual?
Quisera eu ejetar ideias e lembranças, medos, surtos, toc's e rejeições. Dera eu ser envolto pela preocupação de terceiros. Será que algum dia alguém lembrará de mim? Serei especial ou apenas uma pedra no sapato que deixará certas lesões?
Não queria tapar o sol de meus entes, mas não esta em minhas mãos tal controle. Daqui, meu ângulo de visão é bom e a vizinhança é ótima. A grama do vizinho é sempre mais verde, seus cachorros sempre de pedigree. Inveja branca destes falsos seres!
Pelo visto eles me invejam também, de mesma forma e intensidade, se não maior.
Logo irei, seguirei a pacata vida de um solitário e talvez encontre amores pelo caminho, nada fixo pois monotonia é broxante e monogamia é utópico. Preciso de estímulo, preciso ser tocado.
Quem sabe uma xícara de chá, um cafuné e um simples "boa noite meu querido!" quebem estes pensamentos solitários.
Mas a vida diariamente nos presenteia com rasteiras, assim seguimos só, com trabalho em excesso, piras intelectuais e conflitos existenciais.
Após tantos pensar e escrever, creio que posso resumir tudo isto numa frase completamente contraditória:
Ando Tão Feliz Ultimamente!

"But we're never gonna survive, unless...

We get a little crazy"- Alanis Morissette