09 dezembro 2008

Nosso Íntimo, Falsidade

Minha cadeira de área é boa, aguenta todo o meu peso. O peso por horas.
Meus pensamentos excêntricos e rotineiros, minhas dúvidas já respondidas por terceiros, meu projetos futuros e frustrações presentes.
Esta é minha vida e se resume no pensar sentimental. Pensar ou Pesar?

Este é meu sol e aquela é minha sombra, minha escuridão.
Por ela meus poros não exalam dor, nem deixo pedaços como sinal no ar.
Adoro ser subjetivo, por que sei que um dia o que planto voltará.
Esta é minha música meu amigo. Pra falar a verdade ela não trás felicidade e pra ser mais sincero, ela é deprimente.
O sol já esta baixo neste dia complicado, cada dia dura anos, meus anos são estilo darks, sombrios e chuvosos mas sempre aparece alguém que passa na rua ou mesmo no canto da calçada iluminando por segundos uma pequena área do asfalto negro.
Mais um dia passou, um novo chegou. Banho-me, arrumo minhas roupas e coisas necessárias para a continuidade do dia (minha rotina), entro no carro e sigo (trajeto já pré-determinado por minha vida).
Adentro o local onde o "X" estava marcado no mapa, a primeira coisa que sai da garganta:
- "Bom dia, como você está?"
Não sei explicar o porque, mas acabou por ouvir:
- "Bem, obrigado. E você?" - respondo robóticamente sem pensar no que me foi perguntado.


* Será só eu o idiota, ou somos todos de tendência a idiotice fazendo pessoas mais idiotas que nós felizes? Estranho não?

Um comentário:

Tutu Angelo disse...

Somos todos nós hipócritas idiotas na maioria das vezes, nos fazendo crer, fazendo outros creem nossa tranquilidade mórbida e conformada!Quando por dentro, realmente, estamos gritando e sendo sufocadamente proíbidos de jogar o primeiro objeto de peso que está ao nosso alcance contra a cabeça do indivíduo que fez tal indagação!

Escreverei ;)
abraço!