Jurei parar, mas a ansiedade é extrema, nem mesmo meu chiclete de nicotina me sacia. Toca telefone, toca! Será que esta quebrado? Não, não está. Já retirei do gancho, sim está com linha.
O cigarro apagou. Vou queimar um incenso, mesmo não acreditando em seu poder de atração.
O incenso queimou e eu cochilei sem ligação alguma. Foi tão pouco, mas me recompus. As horas passaram e quando dei por mim, os cantos dos meus dedos já sangravam, pois já não mais havia unha para roer. E nada.
Meu céu está azul e estou sem fome para um desjejum, o maço me encara enquanto o destilado me chama. Estou sem droga alguma. Estou sem você. Não sei porque terminamos, mas no momento imploro: “toca telefone, toca!”.